Ministro da Justiça deixa pasta para ocupar cargo de Advogado-Geral da União
Cardozo entra na vaga de Luís Inácio Adams; Procurador do Ministério Público baiano assume Justiça.
José Eduardo Cardozo deixará o Ministério da Justiça. Ainda nesta semana, deve assumir o comando da Advocacia-Geral da União (AGU) no lugar Luís Inácio Adams, que já havia acertado sua saída junto à presidência da República. Para assumir o comando da pasta ministerial, a presidenta Dilma Rousseff convidou o então procurador-geral de Justiça da Bahia, Wellington Cesar Lima e Silva, que atuou no governo do petista Jaques Wagner, atual chefe da Casa Civil.
Inicialmente, a previsão era que a posse do novo Ministro e do novo Advogado-Geral ocorreria na quinta-feira (3), no Palácio do Planalto. No entanto, é provável que a cerimônia seja antecipada para esta terça (1º).
A saída de Cardozo do Ministério da Justiça foi selada em reunião dele com a presidenta Dilma nesta manhã (29). Ele já havia manifestado o desejo de deixar o cargo junto à pasta e a Chefe do Executivo já havia dado início às conversas para encontrar o sucessor. Adams já havia acertado sua saída da AGU e passa a advogar em um escritório de advocacia internacional.
Sob o risco de perder os dois interlocutores com o Judiciário na mesma semana - Luis Inácio Adams e José Eduardo Cardozo -, a presidenta fez apelo para que Cardozo aceitasse permanecer no governo, ocupando a vaga que era de Adams. As escolhas da presidente Dilma já foram feitas, faltando, apenas, ela ter a última conversa com Wellington Cesar, para formalizar o convite (a sondagem já fora feita pelo ministro Jaques Wagner) e também comunicar a Adams que o escolhido não será alguém de dentro da AGU, mas o ainda ministro José Eduardo Cardozo.
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